30/11/2013

Matrix: Nós Vivemos em Um Mundo Simulado?

O que seria a realidade para nós? Mas como defini-la, se somos aprendizes? A realidade (do latim realitas isto é, “coisa”) significa em uso comum “tudo o que existe”. Em seu sentido mais livre, o termo inclui tudo o que é, seja ou não perceptível.

Acessível ou entendido pela ciência, filosofia ou qualquer outro sistema de análise.

O real é tido como aquilo que existe fora da mente ou dentro dela também. A ilusão, a imaginação, embora não esteja expressa na realidade tangível extra-mentis, existe ontologicamente, onticamente (relativa ao ente - vide Heidegger in “Ser e tempo”), ou seja: intra-mentis. E é portanto real, embora possa ser ou não ilusória. A ilusão quando existente, é real e verdadeira em si mesma. Ela não nega sua natureza. Ela diz sim a si mesma.

A realidade interna ao ser, seu mundo das ideias, embora na qualidade de ens fictionis intra mentis (ipsis literis, in “Proslogion” de Anselmo de Aosta - argumento ontológico), ou seja, enquanto ente fictício, imaginário, idealizado no sentido de tornar-se ideia, e ser ideia, pode - ou não - ser existente e real também no mundo externo. O que não nega a realidade da sua existência enquanto ente imaginário, idealizado Wikipedia.

Nós vivemos na Matrix? Os cientistas acreditam que podem ter respondido a pergunta, será?

Assim como em “The Matrix (A Matrix)”, podemos também estar vivendo em uma simulação gerada por um computador todo-poderoso, de acordo com pesquisa.

Se você acredita na franquia Matrix, o que achamos que é a nossa vida cotidiana é, na verdade, uma simulação gerada por um computador todo-poderoso. No entanto, esta ideia pode não ser simplesmente ficção científica: “raios cósmicos” podem revelar que estamos realmente vivendo em um universo simulado.

De acordo com a revista “Discover”, os físicos podem nos oferecer a possibilidade de testar se vivemos em nossa própria Matrix virtual, através do estudo da radiação espacial.

Os raios cósmicos são as partículas mais rápidas que existem e se originam em galáxias distantes. Elas sempre chegam à Terra com uma energia máxima específica de 1020 de elétron-volts. Se há uma energia específica máxima para as partículas, então isto dá origem à ideia de que os níveis de energia são definidos, específicos e limitados por uma força externa.

Assim, de acordo com a pesquisa, se os níveis de energia de partículas podem ser simulados, também poderia o resto do universo. O “teste de raios cósmicos” foi desenvolvido por Silas Beane, um físico nuclear da Universidade de Washington (EUA), e envolve cientistas construindo uma simulação do espaço utilizando uma grade ou grelha.


Eles calcularam que a energia das partículas no interior da simulação está relacionado com a distância entre os pontos da rede, e que quanto menor for o tamanho da estrutura, maior a energia que as partículas podem ter.

Até hoje, houve muitos esforços para descobrir a verdade sobre o universo e a realidade simulada. Em 2003, o filósofo Nick Bostrom apresentou a ideia de que podemos estar vivendo em uma simulação de computador executada por nossos descendentes, porém foi Beane e os seus colegas que sugeriram que um teste mais concreto da hipótese de simulação precisa ser realizado. No ano passado, Beane falou de seus planos para recriar uma realidade simulada usando modelos matemáticos conhecidos como a abordagem do retículo cromodinâmico quântico (ou retículo QCD, do inglês quantum chromodynamics).

Se, de fato, vivemos em um universo simulado semelhante à Matrix, Beane tem um aviso. Ele disse à revista que os “simuladores” que controlam o nosso universo podem muito bem ser simulações eles mesmos. Como um “sonho dentro de um sonho”, esse tipo de efeito pode tornar todo o estudo científico sem sentido.


Imagem de uma cena do filme “A Matrix” estrelando Keanu
Reeves (esquerda) e Hugo Weaving (direita)
Se nós somos de fato uma simulação, seria uma possibilidade lógica que o que estamos medindo não são realmente as leis da natureza, mas uma espécie de tentativa de algum tipo de lei artificial que o simuladores criaram”. Complexo, não?

Alguns acadêmicos são céticos em relação à “teoria da Matrix”. O professor Peter Millican, que dá aula em um curso de filosofia e ciência da computação na Universidade de Oxford (Reino Unido), acredita que ela poderia ser falha, em última instância. “A teoria parece ser baseada no pressuposto de que ‘supermentes’ fariam as coisas da mesma forma que nós a fazemos”, afirma.

Se eles acham que este mundo é uma simulação, então por que acham que as ‘supermentes’ - que estão fora da simulação - seriam restritas aos mesmos tipos de pensamentos e métodos que nós?”, contesta Millican.

Eles assumem que a estrutura final de um mundo real não pode ser como uma grade e também que as supermentes teriam que implementar um mundo virtual usando grades. Nós não podemos concluir que uma estrutura de grade é uma evidência de uma realidade inventada apenas porque as nossas formas de implementação de uma realidade falsa envolvem uma grade”. Mais complexo ainda, não?


O professor, no entanto, acrescenta que ele acredita que é benéfico realizar pesquisas para tais teorias. “É uma ideia interessante e é saudável ter algumas ideias malucas. Não podemos censurar ideias conforme parecem sensatas ou não, porque, às vezes, novos e importantes avanços parecerão maluquice à princípio”, diz.

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